terça-feira, 31 de maio de 2011

Só agora eu sinto que as minhas asas eram maiores que as dele, e que ele se contentava com os ares baixo; eu queria grandes espaços, amplitudes azuis onde meus olhos pudessem se perder e meu corpo pudesse se espojar sem medo nenhum. Queria e quero ainda. Voar junto com alguém, não sozinha.

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Caio Fernando de Abreu


 

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