terça-feira, 5 de outubro de 2010

a velha, boa e má escola.

 Uma escola ou colégio é qualquer estabelecimento ou instituição de educação. Essa ideia surgiu da filosofia dos gregos antigos, onde eles se reuniam em praças públicas para praticar filosofia e trocar ideias. Uma escola é formada por diferentes pessoas, sendo o diretor aquele que dirige o professor quem ensina e dá as aulas, e o aluno aprende e estuda os ensinamentos do professor.” Direto do Google.



Escola pra algumas pessoas que eu conheço dizem que a escola é uma “tortura, sofrimento, chatice ambulant e não veêm a hora de terminarem logo do ensino médio. Por outro lado, quando eu estava no escola adorava ir a escola, não assistir aula mas ir a escola. Era o lugar onde eu mais me divertia, mais fazia coisas doidas, era o lugar onde mais fazia amigos e amigas e era onde eu via as minhas amigas e eu curtia.
Acho que todo mundo sempre tem um ano especial, o melhor ano da escola e tudo mais. Eu tenho 2 anos e foram os dois últimos anos, foi onde fiz as minhas melhoras amigas, aquela amigas que eu vou levar pro resto da vida, aquelas amigas que mesmo se passando 2 anos de formadas ainda somos na essência as mesma e que quando nos vemos parece que as coisas nem mudaram. O último ano, acho que todo mundo sonha com o último ano do colégio.. o colégio pensa “ lá vem o terceirão “  por que o terceirão está na etapa final, são os mais velhos e todo mundo ver e sente a correria que é o último ano, matérias em cima de matérias, pressão da escola, dos amigos e principalmente da família pra passar no vestibular.. estuda em casa, na escola, na biblioteca, faz cursinho, acaba com sua vida social (os que realmente se dedicam) pra tentar uma vaga que normalmente é concorridissima pra entrar numa faculdade federal. Eu lembro de um pensamento que eu tive na metade do terceiro ano “ ninguém disse que era tão dificil” dar vontade de jogar tudo no ar e gritar “ ESTOU CANSADA, DEÊM UM TEMPO!” é, eu só queria. É tanta expectativa, é tanta adrenalina, é tenta PRESSÃO que as vezes não damos conta.. eu nem consigo contar nos dedos das mãos quantas pessoas eu conheço que largam a escola no último ano que não aguentaram a pressão ou terminaram a escola mas nao quiseram prestar vestibular, porque estavam não inseguros, estavam com tanto medo de não passarem e decepecionarem todo mundo que simplesmente desistiram.
        Na minha casa e na minha família, sempre foi tudo muito esclarecido a respeito disso.. eu iria fazer a faculdade que desse na minha cabeça e na universidade que eu quisesse e quando eu quisesse e pra alegria do meu pai (eu acho) não foi a universidade mais cara e muito menos o curso mais caro. Mas quando se chega ao último ano, todo mundo esquece que aquele ser que estão torturando é uma pessoa e uma pessoa que está sendo pressionada não só por vocês, mas pelos amigos e mais, muito mais por ele mesmo, e a pressão também passou por mim, acho que por ser a filha mais velha, a segunda na família a tentar tal feito e todo mundo ficou tão ancioso que eu nem sei se posso descrever.
      Consigo me lembrar com riqueza de detalhes quando a minha prima mais velha entrou na universidade federal daqui de Porto Velho, podia ver o brilho nos olhos de todos, a alegria estampada, só faltaram imprimir o resultado e emoldurar e pendurar na parede (só nao fizeram porque na época não tinha impressora) é claro que eu fiquei MUITO feliz por ela, porque afinal no ano seguinte seria eu. Mas, comecei a analisar como ela se sentia e como se sentiu durante o ano inteiro do vestibular e comecei a pensar na tortura que eu teria que passar e olha... eu num gosto muito dessas paradas de babação e tal.. já fiquei meio frustrada a partir daí.
       10 de julho de 2008, dia do meu aniversário e eu acordo com uma bela surpresa, jornal local anuncia “ NÃO HAVERÁ MAIS VESTIBULAR PARA ENGENHARIA CIVIL NA UNIR 2009.1 “. Eu não sei e nem poderia dizer qual foi a minha sensação na hora, se foi de alivio ou de tristeza.. Mas hoje eu creio que foi alívio, e a partir daí eu pensei “ Está na hora de pensar em aproveitar os meus amigos, porque está acabando “ e daí adiante, eu curtir muito os meus amigos, curtir os trotes, curtir das brincadeiras, os passeios da escola, as brigas ou quase brigas.
        Fizemos diferente, aula da saudade junto com a formatura e baile, sem a presença de pais e amigos.. nós apenas, formandos e funcionários. E então, chegou o grande dia.. A formatura. Dia inteiro no cabeleleiro, faz cabelo, faz unha, faz maquiagem, tortura.. tortura.. tortura e só porque aquele dia ia ser perfeito, foi tudo perfeitamente lindo. Hora da festa.. erramos os caminho – só pra variar. Chegando no local da festa, me lembro como ontem o meu primeiro pensamento “ é Taila,acabou” (Taila a minha amiga presente na hora) e quando foi passando as fotos dos últimos três anos, e simplesmente não conseguir me conter e eu chorei tanto, mas tanto, que na metade da festa.. eu nem sei se eu estava de maquiagem ainda ;~ e lembro de como todos estavam tão lindos e como todos choravam, uns de alegria.. porque agora tinha acabado e todo mundo ia “crescer” outros choravam de uma saudade antecipada – como eu. Aquela tristeza, saudade que dar, só de pensar que você não vai mais vê-los constantemente, chorei por que não ia ter mais a su, pra fazer as piadas mais infames.. a isa, com toda sua gayzisse e meiguisse, a betinha, com toda sua doçura, a jô.. com todos os seus conselhos sábios que eu nunca seguir, o carlos.. com a sua irritante alegria.. a taila.. com sua alegria contagiante, o heliton, a pamela, a raiane, e hoje a saudade é tão grande, e a tristeza é maior por perder amigos tão algres, especiais que eu tive. Claro que eu ainda os vejo, mas não é a mesma coisa e nem poderia,.. eles cresceram, mudaram de rumo, mudaram os alvos, mudaram-se quase tudo e pouco tempos em comum, mas ficam-se fotos e lembranças de tudo que passamos e como eu sinto falta disso tudo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

existem ou não existem, eis a questão.

             O assunto “príncipe encantando” é um assunto discutido entre nós, mulheres que é dificl acreditar que seja uma incógnita ainda. Quando pensamos nesse assunto, a divisão de opiniões é grande, umas mais desacreditadas.. dizem que isso é história da carochinha, que isso é coisa de contos de fada e umas menos desacreditadas dizem que ainda esperam o príncipe no cavalo branco, prometendo amor eterno e todo aquele lance de final feliz, e outras que REALMENTE entendem o que quer dizer 'príncipe encantado' dizem que príncipe encantado não como aqueles de contos de fada, mas aquele perfeito pra elas. 
      Partindo da suposição de que eu sou uma mulher totalmente desacreditada e ignorante no assunto sobre príncipes encantados alego “Ok, eu não acredito em príncipes.” Aí vocês muitos céticos me perguntam “Porque?” Aí então...
       “E viveram felizes para sempre!” Quando eu era pequena eu ouvia a história de príncipes encantados. A princesa estava em perigo, e o amor era a sua única salvação, o príncipe aparecia e tudo tinha um final feliz, com pássaros cantando, bules falando e cavalos brancos alados. Hoje em dia, acho mais fácil encontrar um bule que converse, um passarinho cantando Frank Sinatra e voar nas costas de um cavalo branco do que encontrar um príncipe encantado. Não que os príncipes não existam, o problema é que eles perderam o encanto! O que fazia um príncipe ser encantado? Seu cavalo branco (sendo ele alado ou não)? Sua ligação com a realeza? Seus milhões? Seu corpo bonito? Sua roupa justa e sua capinha? Não, não. O que o fazia ser era o seu encanto. E encanto não se compra, não se adquire, ou se tem ou não se tem, não tem meio termo.  Não há príncipes quase encantados, e a única coisa que você ganha beijando sapos esperando que eles virem príncipes é “sapinho”, às vezes, literalmente.




        Os tempos passaram e os príncipes mudaram. Largaram os cavalos brancos e agora querem surgir montados em Ferrari ou Honda. Esqueceram de matar o Dragão para salvar o amor e passaram a pegar tudo quanto que é "dragão" que surge na reta. Trocaram a calça justa e a capa por roupinhas de playboyzinho compradas em qualquer Vide Bula da vida. Deixaram de colecionar virtudes e batalhas vencidas contra o mal para somar amores de uma noite. Tornaram-se tão dignos que não dá para saber se é melhor amar a bruxa ou o príncipe.E não adianta jogar as tranças, comer a maça, cantar à beira mar, porque eles só vão olhar para você se suas formas compensarem meia hora de diversão. Romantismo? Jamais! Caso demonstre alguma ponta de romantismo você será chamado de pegajoso, grudento, ultrapassado, e perderá seu "príncipe". Agora, a maioria é assim, mas não são todos. Em algum lugar, em algum canto deve haver ainda os príncipes encantados. O negócio é "dar faxina no seu castelo", ajudar todos "anões" que surgirem pelo caminho, ensinar as "feras" a ler, até encontrar o príncipe encantado.
     
        Mas então, se eu for uma mulher mente aberta que ainda não desacreditei nesse lance de romantismo?
Não é preciso comprar todos os filmes da Disney nem esperar pelo do Dia dos Namorados para arranjar um, porque o Príncipe pode estar em qualquer lado. E está mesmo. É uma questão de fé. É claro que não aparece sob um golpe de magia; nenhuma varinha de condão o consegue materializar; ele vai-se fabricando aos nossos olhos, construindo dia após dia a imagem da pessoa que sonhámos ver ao nosso lado. A pessoa certa não é a mais brilhante e eloquente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a paixão mais avassaladora ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que vem viver connosco ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas a ilhas secretas perdidas no Pacífico. A pessoa certa é aquela para quem também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.



O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para ter a certeza que não se vão enganar. Podem ser românticos ou pragmáticos, podem oferecer rosas, cd ou chocolates, mas têm sempre um gesto, uma atenção e nunca se atrasam, porque sabem sempre como mostrar o seu amor. Citando Shakespeare: «They do not love that do not show their love». E o amor foi feito para ser mostrado, dentro e fora da cama.
O príncipe Encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol a meio da noite quando temos frio e se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz ‘amo-te’ vinte vezes por dia, mas o que sente que nos quer amar nos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e que ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Ele até pode só saber cozinhar o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. É um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos, há que aprender a lição e perceber que o Príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente. É só preciso deixá-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer.

 Então, está aí... basta você querer ou não acreditar. eu acredito e tenho um príncipe.